Saturday, July 28, 2007

Socorro...

Meu Deus, a sério, a minha vida está, oficialmente, na lama. Vou contar-os o que se passou ontem, choquem-se.

Como sabem, eu ontem fui para a piscina, aproveitar o meu Verão. Uma rapariga como eu merece isso, como devem calcular. Estávamos eu, a Sónia e a Vanessa deitadas nas nossas respectivas espreguiçadeiras (enquanto o Jorge tentava arranjar alguém com quem perder a virgindade 'tadito) quando uma forma se perfila em frente à luz ofuscante do sol. Uma forma medonha, como a noite de lua cheia. Uma forma gigante. De repente, essa forma começa a acenar e apercebo-me de que era nada mais nada menos do que o filho da Josefa, dona do restaurante! Meu Deus, deixei cair o copo de sumo natural e sem gordura que bebia e olhei para o lado, vendo a Sónia a acenar-lhe também...! Raivosa, berrei esganiçadamente com ela, perguntando-lhe se não sabia que eu estava a faltar ao trabalho! Ela alertou-me para o facto do filho da Josefa, Antonieto, estar a caminhar na nossa direcção... aí eu quase morria. Peguei na toalha e embrulhei-a à volta da minha cabeça, começando a correr em direcção ao bar. Ah, já me esquecia, pedi à Sónia para dizer que quem estava ali era a minha irmã gémea. Fugi para o bar, e pedi um sumo, ainda não fora de perigo. É então que vejo aquele rapaz lindo que víramos à beira da estátua, do outro lado do balcão! Histericamente, meti conversa e, como já era de esperar, consegui o seu número muito rapidamente. Olhei por cima do ombro e vi Antonieto vir para ali também. Sentindo-me um rato a ser perseguido por uma serpente gorda e feia, fugi.

No entanto... Nada disso serviu. Cheguei a casa e recebi uma chamada de Josefa, que me dizia que queria falar comigo. Fingi um vómito e desliguei a correr. Sem saber o que fazer a seguir, deitei-me em posição fetal sobre o chão completamente cheio de urina do meu gato, chamado ConiPiçi, e adormeci ali mesmo!

Hoje o telefone não parou. Eu, contudo, não atendi... Ajudem-me, por favor. Acham que deva responder aos telefonemas, e correr o risco de ser despedida e nem ter dinheiro para comprar a revista Maria, ou que me limite ao silêncio, que nem uma freira? Agradeço desde já, beijinhos!

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