Monday, July 30, 2007

Posso 'tar de bucho

Ai meu Buda, fui violada! Sim, leram bem: v-i-o-l-a-d-a. Estou um pouco traumatizada mas é com coragem (e algumas lágrimas ao canto do olho) que vos relato esta inesquecível experiência.

Sábado à noite, depois de voltar de uma ida à discoteca com a Sónia e a Myuki, estava eu em casa, aborrecida, quando me deito na cama, nua por causa do calor. O relógio marcava 4:02 quando desliguei a televisão e adormeci, pouco depois. Comecei a sonhar com o Michael Bublé, sonhei que estávamos na praia a beijarmo-nos apaixonadamente, mas não consegui chegar à parte do triqui-triqui, porque algo me fez acordar! Senti uma mão grande pressionar a minha boca e acordei, tossindo. Olhei para a frente e tive a visão mais horrenda de sempre: um fantasma. Sim, leram bem. Tentei berrar, em vão. O fantasma subiu a cama e tirou os lençóis com uma força enorme para cima da web-cam, despindo-se depois também. Eu estava imóvel quando reparei que aquela cara não me é estranha: era o fantasma do meu bisavô!!!!! Ai meu Buda, depois senti algo a perfurar a minha vagina, vezes sem conta. A coisa que vi depois foi quando acordei, já o sol se tinha levantado: uma poça de sangue à minha volta. Procurei ferimentos mas nada encontrei. Foi então que me lembrei: eu era virgem.

Liguei ao meu tio, de nome Edison, que é ginecologista, e pedi-lhe que viesse a minha casa rapidamente. Ele, contudo, só veio à noite. Pedi-lhe que me analisasse a vagina e, apesar das insistências dele, não lhe contei nada sobre o que se passara na noite anterior. Quando ele me disse a verdade, quase morria: o meu íman estava rompido. E mais, podia estar grávida (não sei como, que eu saiba os fantasmas não têm esperma)!

Hoje de manhã, voltei a reflectir no porquê da visita do meu bisavô. Essa profunda reflexão levou-me até casa da minha avó, onde a iria sondar para tentar descobrir a razão da violação. Cheguei lá e falámos de espíritos e ela, como é uma entendida na matéria, disse-me que não era possível que eles se vingassem sexualmente e mandou-me rezar a Buda. Eu, então, histérica, contei-lhe tudo o que se passou e ela apenas me perguntou: "Sabes há quando é que ele morreu?" e eu "Há um ano, mais ou menos?" e ela "Sim, dia 20 de Julho de 2006. Foste visita-lo ao cemitério?" e eu aí já nao precisei de fazer mais pergunta nenhuma; as conclusões eram óbvias: o meu bisavô violou-me por eu não ir ao cemitério.

À tarde, comprei não uma rosa mas dez ramos e fui até ao cemitério, pedindo-lhe perdão e esperando que ele tenha terminado o "serviço" antes da ejaculação, ou eu estaria em maus lençóis. Digam-me, há alguma coisa que não me aconteça?

4 comments:

Anonymous said...

Bem, amiga, eu estava a ler isto e fiquei atónica.

Sabes, aconteceu-me uma coisa parecida, mas ao contrario. Passarei a explicar:

Uma amiga minha tinha morrido à dois meses. Durante todo esse tempo, todos os dias passava duas horas la no cemitério a por imensas flores que ela gostava e a "conversar" com ela.
Então, numa noite de lua cheia, estava eu ao computador a ver porno... quando ela apareceu! Ou melhor, o fantasma dela. Em recompensa ao que fiz por ela, fez com que eu ganhasse o totoloto, deu-me todas as suas antigas roupas (ela era riquissima) e fez sexo lesbico comigo.

Tens de tratar melhor as pessoas.

Bom, devias ir a um psicologo, amiga... deves tar traumatizada. E se precisares de ajuda com o teste de gravidez... nao peças que é nojento.

Bom, amanha já sabes: vamos às compras!!
Tá?

Beijos!

Sílvia said...

Oi Sónia

Claro que vamos às compras, se não fôssemos o meu dia não teria tanto sentido.

beijo para ti, e obrigado pela confidencia!

Anonymous said...

So podes ser uma estupida anormal do pior!!!
Metes me nojo...nada do que me contaste é verdade...desde quando é que um espirito te viola????ainda por cima por nao teres ido visitar a campa!!!!
PARA metes nojo

Anonymous said...

o miuda cresche